Bem vindo Verão!!!
Sem deixar de agradecer as flores que a primavera me trouxe, quero agora orar pelo verão que se aproxima.
Que o calor canse meu corpo, para que ao diminuir a velocidade dos meus passos, eu possa encontrar mais paz na alma, perder a pressa que tanto me consome durante o ano inteiro. Encontrar calma no cansaço, e alegria no suor que escorre de meu trabalho.
Que eu possa após o justo merecimento, ter os pés na areia e os olhos no mar, para poder ouvir o som do mar, fazendo da brisa constante e fresca o doce de uma voz que me conduz ao silêncio, calmo e humilde, diante do milagre que nos cerca, e traduz em nossa vida, por mais dura que seja, uma dádiva divina.
Que eu possa ter alguns momentos para ver meus filhos correndo pela areia, como mensagem de que a vida segue, em frente, desafia o tempo, supera o passado, as vezes tropeça, mas se levanta, e cada vez menos vai ao chão, e se promete eterna enquanto durar.
Que ao chegar da noite quente, eu possa ter janelas para escancarar, sem medo, sem pavor, para sentir o ar entrando pela janela direto para os meus pulmões, enchendo de vida o peito cansado, mas perseverante pela vida nos descompassos que a vida batuca em nossos destinos. E que eu possa sorrir com as imagens do dia e esquecer um pouco das mil obrigações que assumi em detrimento da obrigação de valer a minha própria vida.
Que eu possa correr pelo sol em busca de alguma sombra, e no frescor de algum sombreiro de folhas largas, possa conversar com alguns amigos, num tagarelar preguiçoso e risonho, interrompido vez por outra pelo gole na cerveja gelada, ou pelo silêncio que o violão solicita. Que eu possa ouvir a voz serena do homem amigo, sem pretensão, pois onde a pretensão é ausente, também se ausenta a decepção.
E quando a nuvem encobrir o sol, que a chuva venha forte, para testemunhar o quanto foi grande o esforço da natureza para que pudéssemos estar aqui, as vezes desatentos à mais bela conspiração de coincidências inacreditáveis, prova incontestável de que Deus é por nós. E que em silêncio eu possa orar para agradecer a Deus todo o presente, presente enquanto tempo, e presente enquanto o mais belo pacote que nós é entregue quando abrimos os olhos pela primeira vez na vida.
E quando março chegar, ao primeiro vento mais frio, que eu possa entender que vez por outra é preciso renunciar para merecer. Às vezes é preciso partir para ter o direito de estar presente, pois o milagre da vida deve cumprir seus ciclos, tal qual o verão, e então deveremos dar espaço para o que vem depois, cruzar o chão de folhas secas, depois buscar o calor do fogo de uma lareira, até que o cheiro das flores no final da primavera, anuncie que outro verão se aproxima, cumprindo a promessa, o ciclo, o milagre, e celebrando a vida.
Que o calor canse meu corpo, para que ao diminuir a velocidade dos meus passos, eu possa encontrar mais paz na alma, perder a pressa que tanto me consome durante o ano inteiro. Encontrar calma no cansaço, e alegria no suor que escorre de meu trabalho.
Que eu possa após o justo merecimento, ter os pés na areia e os olhos no mar, para poder ouvir o som do mar, fazendo da brisa constante e fresca o doce de uma voz que me conduz ao silêncio, calmo e humilde, diante do milagre que nos cerca, e traduz em nossa vida, por mais dura que seja, uma dádiva divina.
Que eu possa ter alguns momentos para ver meus filhos correndo pela areia, como mensagem de que a vida segue, em frente, desafia o tempo, supera o passado, as vezes tropeça, mas se levanta, e cada vez menos vai ao chão, e se promete eterna enquanto durar.
Que ao chegar da noite quente, eu possa ter janelas para escancarar, sem medo, sem pavor, para sentir o ar entrando pela janela direto para os meus pulmões, enchendo de vida o peito cansado, mas perseverante pela vida nos descompassos que a vida batuca em nossos destinos. E que eu possa sorrir com as imagens do dia e esquecer um pouco das mil obrigações que assumi em detrimento da obrigação de valer a minha própria vida.
Que eu possa correr pelo sol em busca de alguma sombra, e no frescor de algum sombreiro de folhas largas, possa conversar com alguns amigos, num tagarelar preguiçoso e risonho, interrompido vez por outra pelo gole na cerveja gelada, ou pelo silêncio que o violão solicita. Que eu possa ouvir a voz serena do homem amigo, sem pretensão, pois onde a pretensão é ausente, também se ausenta a decepção.
E quando a nuvem encobrir o sol, que a chuva venha forte, para testemunhar o quanto foi grande o esforço da natureza para que pudéssemos estar aqui, as vezes desatentos à mais bela conspiração de coincidências inacreditáveis, prova incontestável de que Deus é por nós. E que em silêncio eu possa orar para agradecer a Deus todo o presente, presente enquanto tempo, e presente enquanto o mais belo pacote que nós é entregue quando abrimos os olhos pela primeira vez na vida.
E quando março chegar, ao primeiro vento mais frio, que eu possa entender que vez por outra é preciso renunciar para merecer. Às vezes é preciso partir para ter o direito de estar presente, pois o milagre da vida deve cumprir seus ciclos, tal qual o verão, e então deveremos dar espaço para o que vem depois, cruzar o chão de folhas secas, depois buscar o calor do fogo de uma lareira, até que o cheiro das flores no final da primavera, anuncie que outro verão se aproxima, cumprindo a promessa, o ciclo, o milagre, e celebrando a vida.